Popularmente chamamos de “saúva” as diversas espécies de formigas do gênero Atta. Conhecidas também como formigas cortadeiras por cortarem folhas que são levadas para o formigueiro, para servirem de substrato para o cultivo do fungo do qual as formigas se alimentam. Como toda formiga, as saúvas possuem uma organização social incrível, dividida em castas: as operárias que são fêmeas estéreis, os machos menores que a rainha, chamados de bitus e a nossa querida rainha, a famosa tanajura ou Içá!
O formigueiro começa quando depois de fecundadas, as tanajuras, caem no chão, perdem suas asas e escavam a primeira “panela”, fundando assim, um novo formigueiro. A futura rainha traz no aparelho bucal uma bolota de fungo de seu formigueiro natal e a regurgita no novo sauveiro, irrigando-a depois com suas fezes. O seu papel é o mais fundamental na colônia: somente ela põe os ovos dos quais nascem todas as outras, isto é, ela é a “mãe” do formigueiro controlando através de hormônios, toda formação das operárias que dedicarão toda sua vida ao sucesso do formigueiro. Apenas cerca de 0,05% das tanajuras fecundadas chegam a fazer as escavações e demais tarefas para a fundação de um novo formigueiro. A maioria é devorada por aves em pleno vôo nupcial.
As tanajuras têm o abdômen mais desenvolvido para abrigar os óvulos e armazenar os espermatozóides
Saída do ninho de origem. Geralmente existem 7 machos para cada fêmea.
Depois de fecundada a fêmea cava o solo para iniciar a formação do novo ninho onde ela será a rainha.
Elas trás uma porção de fungo do ninho de origem. Esta será a base da fazenda de fungos do novo formigueiro!
Nenhum comentário:
Postar um comentário